Dr. Roberto Oberg
15 de março de 2024

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Quando é indicada a cirurgia para dor na coluna?

Quando é indicada a cirurgia para dor na coluna

A cirurgia para dor na coluna é indicada quando há condições específicas, como hérnia de disco, estenose espinhal, ou espondilolistese, que não respondem a tratamentos conservadores, como medicação e fisioterapia. 

A cirurgia para dor na coluna é indicada quando há um diagnóstico preciso que aponta para uma condição específica que pode ser melhorada cirurgicamente. Isso geralmente ocorre em casos de hérnia de disco, estenose espinhal, ou espondilolistese, onde há compressão nervosa significativa que causa dor intensa, fraqueza ou perda de função. O tratamento conservador, como fisioterapia, medicação e injeções, deve ser tentado primeiro e, se falhar em aliviar os sintomas após um período adequado, a cirurgia pode ser considerada.


A cirurgia também é recomendada em situações de síndrome da cauda equina, uma emergência médica em que há compressão dos nervos na parte inferior da coluna. Neste caso, a intervenção cirúrgica imediata é crucial para prevenir danos permanentes, como incontinência ou paralisia. A decisão cirúrgica é baseada em achados clínicos e de imagem que demonstram claramente a causa da dor e a viabilidade de correção cirúrgica.


Além disso, pacientes com deformidades espinhais progressivas, como escoliose ou cifose severas, que levam a dor crônica e incapacitante e afetam significativamente a qualidade de vida, podem ser candidatos à cirurgia. A correção cirúrgica nesses casos visa alinhar adequadamente a coluna, aliviar a dor e melhorar a função. O planejamento cirúrgico é feito com base em avaliações detalhadas e imagens diagnósticas para garantir que os benefícios da cirurgia superem os riscos.


A indicação para cirurgia na coluna deve ser considerada quando há evidência de instabilidade vertebral, que pode ocorrer devido a traumas, tumores ou processos degenerativos. A cirurgia busca estabilizar a coluna, aliviar a pressão sobre os nervos ou a medula espinhal e reduzir a dor. A decisão de operar é tomada após uma avaliação cuidadosa dos sintomas do paciente, exames físicos e resultados de imagens, assegurando que a intervenção cirúrgica trará melhorias significativas para a qualidade de vida do paciente.

Como é feita a cirurgia para dor na coluna?

A cirurgia para dor na coluna é realizada sob anestesia geral e começa com uma incisão nas costas, abdômen ou pescoço, dependendo da área afetada. O cirurgião acessa a coluna através da remoção de tecido muscular e, em alguns casos, de partes do osso vertebral. O objetivo é alcançar a área problemática, como uma hérnia de disco ou vértebras danificadas, para tratar a fonte da dor.


Em uma discectomia, por exemplo, o cirurgião remove o disco intervertebral danificado que está comprimindo o nervo. Se a cirurgia for uma laminectomia, parte do osso vertebral (lâmina) é removida para aliviar a pressão sobre a medula espinhal ou nervos. Ambos os procedimentos visam a reduzir a dor e melhorar a mobilidade do paciente.


Em casos de instabilidade vertebral ou deformidades significativas, pode ser realizada uma fusão espinhal. Esse procedimento envolve a união de duas ou mais vértebras, utilizando enxertos ósseos e dispositivos de fixação, como parafusos e hastes, para estabilizar a coluna. A fusão espinhal visa proporcionar suporte duradouro à coluna, aliviar a dor e corrigir desalinhamentos.


Cada cirurgia é planejada com base em imagens diagnósticas detalhadas, como raios-X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, permitindo ao cirurgião personalizar a abordagem para as necessidades específicas do paciente. A recuperação envolve fisioterapia e cuidados pós-operatórios, focados em restaurar a função e minimizar a dor. O sucesso e a recuperação da cirurgia dependem da técnica cirúrgica, da resposta individual do paciente e do cumprimento das orientações pós-operatórias.

Qual o tempo de recuperação da cirurgia para dor na coluna?

O tempo de recuperação da cirurgia para dor na coluna varia de acordo com o tipo de procedimento realizado e as condições individuais do paciente. Em geral, após uma cirurgia menos invasiva, como uma discectomia, os pacientes podem retornar às atividades leves dentro de algumas semanas, com uma recuperação completa que pode levar de 4 a 6 semanas. Durante esse período, é essencial seguir as orientações médicas para evitar esforços excessivos que possam comprometer o processo de cicatrização.


Para procedimentos mais complexos, como uma fusão espinhal, o tempo de recuperação pode ser mais prolongado, variando de 3 a 6 meses, com restrições de atividades físicas durante esse tempo. O paciente pode precisar usar suportes, como cintas, e participar de fisioterapia regular para fortalecer os músculos da coluna e promover a estabilidade.


A reabilitação é uma parte crucial do processo de recuperação, envolvendo exercícios específicos para melhorar a flexibilidade, a força e a resistência. A fisioterapia começa gradualmente e aumenta em intensidade à medida que o paciente se recupera, ajudando a acelerar o retorno às atividades normais e a reduzir o risco de recidivas de dor.


O acompanhamento médico após a cirurgia é essencial para monitorar o progresso da recuperação e ajustar o plano de tratamento conforme necessário. O sucesso a longo prazo da cirurgia depende da aderência do paciente às recomendações médicas, da realização de atividades físicas apropriadas e de manter uma boa saúde geral. Portanto, a comunicação contínua com a equipe de saúde é vital para garantir uma recuperação completa e eficaz.

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